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Saiba como proteger sistemas fotovoltaicos

27 out 2022 Noticias

Especialista destaca a importância do uso de sensores e radares, por exemplo, para evitar o roubo de painéis solares.

Na última terça-feira (25), o Brasil superou a marca de 21 GW de capacidade operacional em energia solar, somando as usinas de grande porte (6,7 GW) e os sistemas de geração própria de energia (14,38 GW).

Somente em 2022, por exemplo, a geração fotovoltaica cresceu mais de 52% no país: saltando de 13,8 GW em 1º de janeiro para os atuais 21 GW.

Não há dúvidas, portanto, que o mercado segue em expansão e atraindo aportes de empresas de outros segmentos, como o caso da Avantia, integradora de soluções de tecnologia para a área de segurança eletrônica.

Em entrevista exclusiva ao Canal Solar, Antonio Egito, gerente comercial da companhia, discorreu sobre os planos da mesma para o setor de renováveis em 2023, bem como destacou a importância de usinas optarem cada vez mais por uso de sensores, radares, analíticos e outras soluções para segurança, visando a proteção patrimonial.

Como é a atuação da Avantia no setor renovável, em especial no segmento fotovoltaico?

A Avantia é uma empresa de mais de 24 anos de experiência em projetos robustos de segurança eletrônica, atendendo a clientes de diversos setores.

No mercado de energia, temos ampla atuação, incluindo uma das maiores companhias de energia elétrica, a Chesf, onde fornecemos hardware e softwares de última geração para o sistema de videomonitoramento voltado para dar suporte à operação das subestações da empresa, além de segurança física e patrimonial.

O monitoramento das subestações conta com tecnologia de ponta que faz uma análise inteligente das imagens capturadas, o que permite maior controle e supervisão na operação das instalações.

Auxilia, também, no controle de entrada de pessoas não autorizadas, aproximação de veículos não autorizados, monitoramento dos equipamentos, auxiliando no atendimento de emergências, colaborando com a segurança patrimonial e a operação da companhia, contribuindo para a melhoria de performance e capacidade dos serviços.

O setor de energia renovável tem desafios similares aos da Chesf, com grandes parques localizados em locais acessíveis e vulneráveis em relação à infraestrutura. Hoje estamos com negociações avançadas para atuar neste setor.


Qual a importância de as usinas fotovoltaicas adotarem o uso de sensores, radares, analíticos e outras soluções para segurança?

As usinas fotovoltaicas estão localizadas em locais com condições distintas, dependendo da cidade ou país, muitas vezes com legislações ou características peculiares. É preciso entender cada cenário para desenhar junto ao cliente a melhor estrutura, a fim de proteger seus ativos e colaboradores.

Muitas vezes, os campos adentram áreas consideradas perigosas e para isso a companhia de energia deve se precaver para minimizar os riscos. Perdas de equipamentos neste setor significam prejuízos significativos, que podem impactar o negócio.

O cenário ideal é que a concepção do plano de segurança seja desenhado desde a construção das plantas, evitando o roubo de placas solares e equipamentos mais valiosos. Para ajudar nesta proteção, podemos contar com alguns exemplos de soluções tecnológicas:

  • Sensores ou minas terrestres podem indicar movimentos suspeitos nas áreas monitoradas, permitindo ações de rápidas respostas contra possíveis inimigos;
  • Radares são capazes de monitorar grandes perímetros, detectando inconformidades desde longas distâncias. É possível integrar radares a câmeras de vídeos, permitindo análises em tempo real das suspeitas, permitindo ações proativas;
  • Analíticos de vídeos são os olhos do dono em todos os lugares. É possível ensinar as câmeras a emitirem alarmes à central de monitoramento ou a um dispositivo móvel, sempre que ela avistar inconformidades, como a aproximação de pessoas ou veículos não identificados em áreas indevidas, invasão de terras através da contagem de pessoas ou detecção de aglomeração, por exemplo;
  • Áudio alerta: é um sistema inovador da Avantia que permite a análise de som e detecta inconformidades através da detecção de sons fora do padrão para os locais monitorados, como por exemplo quebra de vidro, tiros, motor de veículos;
  • Drones: hoje em dia há drones autônomos, capazes de sobrevoar longas distâncias, um grande aliado para capturar imagens a lugares de difícil acesso, também gerando alertas para que a central de monitoramento atue com precisão, antes da consolidação de possíveis perdas.
    Acredita que será uma tendência a utilização dessas tecnologias para garantir a segurança das usinas?

Com certeza. O setor renovável tem crescido bastante e a segurança é primordial para evitar não só os furtos, mas também garantir a segurança dos funcionários que trabalham nas usinas.

A tecnologia tem um papel fundamental para garantir segurança e a geração de energia sem interrupção por questões de danos ou perdas. É um investimento baixo em relação ao que uma perda pode representar. E é de fácil implementação e manutenção.


Onde está a “força de vendas” da Avantia está mais concentrada (praças) para “ganhar” esse mercado?

A Avantia tem capacidade de atendimento em todo o Brasil. Pelo perfil do setor e pela geografia do nosso país, este segmento está mais fortemente concentrado no nordeste, e a nossa empresa tem forte atuação neste setor em estados como Rio Grande do Norte, Piauí, Bahia, Ceará e Pernambuco.

* Matéria publicada no Canal Solar.


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